SÃO TIAGO MAIOR

 Isídio José Rodrigues       Jaqueline Aquino Rodrigues       Maria Aparecida Rodrigues de Oliveira

Foto: Jaqueline Aquino Rodrigues, 03/12/2016 ás 16:10.

A Praça Cordeiro de Miranda, mais conhecida como Praça São Tiago Maior, por conta da presença da escultura feita pelo artista Deocleciano Martins de Oliveira, onde antes estava localizado o Mercado Municipal, que por sua vez foi inaugurado no dia 02 de julho de 1916, com estilo arquitetônico que lembra o colonial. Foi a primeira praça calçada na cidade, no governo do Intendente Miguel Lopes Siqueira, iniciando no dia 04 de junho de 1928.

Nos anos 50, Deocleciano Martins de Oliveira, natural da cidade Barra na Bahia, deu início à sua trajetória de criação de obras, nomeada pelo próprio escultor de Ciclo de Bronze, buscava expressar os elementos culturais nativos, das cidades ribeirinhas do Velho Chico. Entre os estados brasileiros, três receberam essas obras, sendo: Alagoas, Bahia e Pernambuco.

Em 1967 o São Tiago Maior chegou à cidade de Juazeiro, sendo ele uma doação do Deocleciano Martins de Oliveira, tempo em que Américo Tanuri era o Prefeito da cidade. A escultura foi colocada na Praça Aprígio Duarte conhecida como Praça do Jacaré, virada para a Rua da 28. Com ela, veio outra escultura que ficou deitada no chão na beira do Cais, na parte de baixo, já que vieram de barca. Américo Tanuri decidiu então doar a tal estátua para a cidade de Petrolina, que atualmente está localizada em frente à FACAPE. Segundo informações, o responsável pelo nome da escultura São Tiago Maior, não foi o escultor, mas o povo que comparou com um homem muito grande que era barqueiro.

Após a demolição do Mercado Municipal, foi construído um pedestal onde foi colocado Santiago Maior, sendo que o mesmo ficava de costa para o Velho Chico, mas com as modificações ocorridas por meio do governo de Joseph Bandeira, a estátua foi colocada de frente para o rio, como permanece até hoje.

A praça está passando novamente por modificações, e na mudança de lugar da estátua, acabou tendo parte destruída, mas já passou por análise e a informação que se tem é que em breve será reconstituída. Ainda houve a retirada de árvores, que por sua vez tem sido lançado boatos de que eram centenárias, porém segundo informações obtidas no Museu da cidade, foi explicado que as tais árvores, conhecidas como Castanholas (Terminália Catappa L.; Combretaceae) não é nativa da região e que não tem possibilidade de serem centenárias já que antes de haver uma praça naquele local estava o Mercado Municipal, que se não tivesse sido demolido, ele sim seria centenário.

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEDUH) informa que as modificações já iniciadas na praça é parte do projeto de requalificação do Centro Comercial de Juazeiro e que entre as duas árvores retiradas, uma já se encontrava morta. O dado projeto de requalificação tem como previsão o replantio de novas mudas em toda a área.


REFERÊNCIA

CARVALHO, Rogério. Deocleciano Martins de Oliveira e o Ciclo de Bronze. Acesso em 07/12/2016. Disponível em: http://www.centraldalapa.com/pagina/deocleciano-martins-de-oliveira-ciclo-de-bronze/

GERALDO, José. Derrubada de árvores na praça Santiago Maior revolta população juazeirense. Secretaria justifica. Acesso em 05/12/2016. Disponível em:


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Sobre Pedagogos em Ação

Este trabalho é de responsabilidade do Grupo de Pedagogia da UNEB, Campus III - Juazeiro-BA, ingressos em 2014, objetivando contribuir na divulgação dos marcos históricos da Cidade de Juazeiro-BA.

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